O «príncipe» Michael de Sealand decidiu pôr à venda a sua ilha artificial localizada frente às costas inglesas, considerado o mais pequeno país do mundo, informa hoje o The Times.
Sealand emite os seus próprios passaportes e selos do correio, tem moeda própria e inclusivamente uma selecção nacional de futebol, entre outras características de um Estado independente.
O principiado de Sealand não é dos melhores locais para se viver, apesar das excelentes vistas para o mar, já que consiste numa plataforma sobre dois pilares, parte de um forte da Segunda Guerra Mundial.
O acesso à ilha, que se encontra a 11 km da costa de Harwich, Essex, sudeste de Inglaterra, apenas é possível por helicóptero ou barco.
Em Setembro de 1967, um ex-militar do Exército britânico chamado Roy Bates estabeleceu-se naquela «ilha» com a sua família, e proclamou-a sua propriedade, atribuindo a si mesmo o título de príncipe. Um ano depois, a Marinha de guerra britânica tentou expulsá-lo do local, mas sem êxito.
Um juiz deliberou que Sealand está além do limite de três milhas das águas territoriais do Reino Unido, escapando ao controlo do governo londrino.
Sete anos mais tarde, o «príncipe» Roy introduziu no seu país uma constituição, criou uma bandeira e um hino nacional e decidiu cunhar dólares de ouro e prata. Por fim, começou a conceder passaportes àqueles que demonstraram ter apoiado os interesses de Sealand.
Actualmente, é o filho do príncipe Roy, Michael, que está à frente dos destinos desta ilha. Com 54 anos, substituiu o seu pai em 1999 devido a problemas de saúde, mas não mostra grande apego ao seu reino e agora tenciona vendê-lo.
Sobre o preço que pede, Michael assinala: «Falou-se em valores astronómicos, porém veremos o que nos oferecem».
8 de janeiro de 2007
O país mais pequeno do mundo está à venda
Publicada por Rocco à(s) 13:28
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