Alguns podem achar patético, outros nem sequer perceberem, mas o meu mega super carro, Clio Be Bop de 1994 1200cc 60Cv vermelho, morreu precisamente há três meses e eu tenho de assinalar a sua partida.
Ou porque andei demasiado ocupada, ou porque ando em negação desde então, só agora avancei para este post. Não escrever nada seria deixá-lo partir sem a merecida homenagem, mas ao escrever era admitir que mais nada havia a fazer.
Em pleno Agosto, o início das minhas férias ficou marcado por ter regressado a casa de reboque, quase deprimente ver pelo retrovisor o meu carro empoleirado na traseira de um reboque decrépito. O futuro não se adivinhava risonho, a notícia de um arranjo dispendioso e de duração incerta confirmou o que já temia: tinha de arranjar outra viatura:(
Esta foi outra fase para esquecer, mil e um carros vistos, mil stands visitados, outros tantos vendedores que nos tratam como atrasados mentais. A minha parte favorita era quando afirmava "mas sabe que isso dizem todos os vendedores?", e em resposta diziam "Ah não, mas eu estou mesmo a dizer a verdade", maravilhoso!
Lá acabei por ser bem sucedida na minha demanda, adquiri um gémeo novo, mais brilhante, mais lustroso, mais tecnológico... Ainda dou por mim a pensar "mas que graça tem tudo funcionar?" Afinal já não preciso segurar a pala do sol com velcro, nem colar a maneta das mudanças com super cola 3, os retrovisores não são regulados com a ajuda de um guardanapo de suporte e o ponteiro da gasolina funciona, aliás nem é um ponteiro, este apresenta um gráfico, cheio de estatísticas, buuuuuu.
Tinha todas estas particularidades, mas era o máximo. Está à espera de ser abatido, como se de um animal doente se tratasse. Agora que já interiorizei o seu fim, espero que o substituto, mais jovem, seja como ele foi nos seus tempos áureos:)
Ou porque andei demasiado ocupada, ou porque ando em negação desde então, só agora avancei para este post. Não escrever nada seria deixá-lo partir sem a merecida homenagem, mas ao escrever era admitir que mais nada havia a fazer.
Em pleno Agosto, o início das minhas férias ficou marcado por ter regressado a casa de reboque, quase deprimente ver pelo retrovisor o meu carro empoleirado na traseira de um reboque decrépito. O futuro não se adivinhava risonho, a notícia de um arranjo dispendioso e de duração incerta confirmou o que já temia: tinha de arranjar outra viatura:(
Esta foi outra fase para esquecer, mil e um carros vistos, mil stands visitados, outros tantos vendedores que nos tratam como atrasados mentais. A minha parte favorita era quando afirmava "mas sabe que isso dizem todos os vendedores?", e em resposta diziam "Ah não, mas eu estou mesmo a dizer a verdade", maravilhoso!
Lá acabei por ser bem sucedida na minha demanda, adquiri um gémeo novo, mais brilhante, mais lustroso, mais tecnológico... Ainda dou por mim a pensar "mas que graça tem tudo funcionar?" Afinal já não preciso segurar a pala do sol com velcro, nem colar a maneta das mudanças com super cola 3, os retrovisores não são regulados com a ajuda de um guardanapo de suporte e o ponteiro da gasolina funciona, aliás nem é um ponteiro, este apresenta um gráfico, cheio de estatísticas, buuuuuu.
Tinha todas estas particularidades, mas era o máximo. Está à espera de ser abatido, como se de um animal doente se tratasse. Agora que já interiorizei o seu fim, espero que o substituto, mais jovem, seja como ele foi nos seus tempos áureos:)
12 comentários:
Aconteceu-me o mesmo fez agora há pouco tempo um ano! :-( Mas tem de se pensar positivo e esperar que o novo se porte bem durante muitos anos! ;-)
Também já me aconteceram coisas do género. Carros que não foram abatidos mas que acabei por vender. Fica sempre um sentimento de saudade, mas geralmente depressa se esquecem, pois os substitutos são, em regra, melhorzinhos ;o)
Boa sorte e boas conduções com esse teu novo pópó.
RIP clio vermelho, companheiro de tantas histórias e aventura com a sua condutora.
Lembro-me vagamente de uma dessas aventuras em que o probre carrito foi molestado na parte traseira, por culpa da sua proprietária. Não me lembro dos pormenotres, mas ela poderá falar disso melhor ue ninguém... Perguntem-lhe!
Bjs** Rocco
Giro Sr. Rocco, és giro... Não foi na traseira, foi na frente e bateram-me a mim, não eu em alguém, ok? E tenho o relatório para o provar...Já cá faltava:p
Paulunchas, tens noção que depois de este grande passo, ainda assim continua a faltar-te um de não menos importância. O desfazeres-te desse telemóvel Nokia 3310 de mil nove e vinte...
Tenho fé...
bjs
Eheheh só quando pifar mesmo:)
Paulette, estamos solidárias. (Acho que posso falar em nome da crew Margem Sul). Afinal de contas, também considerávamos esse belo trote parte da nossa família. Aliás, ele quinou a caminho de nós. Não consigo recordar...
Bom, ele desempenhou bem a sua missão e só isso interessa. Estará para sempre nos nossos corações. Pensa que com a nova aquisição, só o céu é limite!
Beijinhos
Que pena :( Porque é que será que todos os proprietários desses ex-clios ficam com a lagriminha no canto do olho, ao vê-los partir? O meu marido tinha um igual ao teu mas pior... BRANCO. Aquilo era uma aventura. Chegámos a trazer por baixo dos bancos desumificadores portáteis tal não era o frio no inverno. O banco do condutor a determinada altura partiu e arranjou-se uma solução com fitas de estore. Ai tantas aventuras que tive na "Diane" o nome carinhoso que lhe demos. Era mau, era mau mas aquilo bufava nas horas... essa é que é essa!
Acho que pode começar aqui um novo grupo de terapia para os clionostálgicos.
Tininha, apoio esse teu grupo de terapia lol tudo a partilhar histórias, lindo:)
Paulete, ainda hoje me lembro com nostalgia do meu opel 1204 de 1974! Amarelo torrado ainda por cima! Percebo bem o que dizes...
Tenho saudades do meu Clio Wind 1.2 :(
O meu primeiro popó...
eu só tenho saudade do meu Fiat 128 porque tinha os bancos dianteiros totalmente rebatíveis!
O jeito que aquilo dava!!! :-)
De resto, venha sempre o próximo que é de certeza melhor que o actual!
Deixa de ser menina, lette!!!!
pbljxs
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